O combalido sistema
educacional
Quando
falamos sobre os problemas no Brasil, devemos separar um tempo para refletir
sobre a crise educacional que vivemos. o problema é antigo, com soluções
pensadas recentemente, pois somente em meados do século XX que se iniciou o
processo de expansão da escolarização básica. ha de fato, muitos programas
sociais criados pelo governo federal para tirar o Brasil da 60 posição dos 75
países avaliados pelo (PISA) em ranking mundial da qualidade educacional.
O debate sobre a educação nacional
não deve ficar apenas em torno do aluno ou da criança que esta fora de sala de
aula. Precisamos falar sobre o principal instrumento de mudança educacional, o
profissional capaz de transformar o futuro de uma criança e dá-lhe alguma
perspectiva mais otimista de vida, precisamos falar da (má) valorização dos
professores.
Há uma desvalorização histórica dessa categoria. No Brasil a milhões desses profissionais,
mais precisamente 2,3 milhões das mais diversas aéreas, trabalhando em diversas
realidades diferentes, porem, todos tem algo em comum: sua desvalorização. Esses
professores sofrem pelo baixos salários, precária condição trabalhista e não é
só isso, o brasil ocupa ainda o topo no ranking
da violência contra professores. de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), sejam elas agressões verbais, ameaças ou intimidação do
exercício da profissão. O Brasil não reconhece um dos seus bens mais preciosos,
que ainda surgem em meio a um cenário tão caótico. Em
meio a esse alarmante quadro de desvalorizações da profissão, um dado confirma
o interesse de mais pessoas se formarem professores. O Censo da Educação
Superior de 2014, mostrou que em números absolutos, houve aumento de 55% nas
matrículas dos cursos de licenciatura (formação de professores) no país em 10
anos.
Nenhum país cresce e se desenvolve
sem o suporte desse profissional, Dom Pedro II, em 1891 Já afirmava "Se não fosse imperador, desejaria ser Professor. Não conheço missão
maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os
homens do futuro”. "
Para o Brasil se desenvolver da
forma que precisa, será preciso muitas gerações de bons profissionais, de bons
gestores na politica, de bons médicos nos hospitais,, de bons defensores da
lei. Todos eles passaram pela carteira escolar antes de se tornar tal profissional,
então algo que parece tão simples parece ser esquecido: Ao mesmo tempo que
precisamos de crianças na sala de aula, de nada adianta se o profissional que
estiver lá não tiver as mínimas condições de exercer sua vocação. Resgatar o prestígio e até o glamour da carreira do magistério no Brasil
é o primeiro passo para uma significativa melhoria em nosso agredido sistema
educacional e para que possamos finalmente nos enxergar como "pátria
educadora".
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