Crônica - O combalido sistema educacional

quarta-feira, 13 de abril de 2016


O combalido sistema educacional

             Quando falamos sobre os problemas no Brasil, devemos separar um tempo para refletir sobre a crise educacional que vivemos. o problema é antigo, com soluções pensadas recentemente, pois somente em meados do século XX que se iniciou o processo de expansão da escolarização básica. ha de fato, muitos programas sociais criados pelo governo federal para tirar o Brasil da 60 posição dos 75 países avaliados pelo (PISA) em ranking mundial da qualidade educacional.
            O debate sobre a educação nacional não deve ficar apenas em torno do aluno ou da criança que esta fora de sala de aula. Precisamos falar sobre o principal instrumento de mudança educacional, o profissional capaz de transformar o futuro de uma criança e dá-lhe alguma perspectiva mais otimista de vida, precisamos falar da (má) valorização dos professores.
             Há uma desvalorização histórica dessa categoria. No Brasil a milhões desses profissionais, mais precisamente 2,3 milhões das mais diversas aéreas, trabalhando em diversas realidades diferentes, porem, todos tem algo em comum: sua desvalorização. Esses professores sofrem pelo baixos salários, precária condição trabalhista e não é só isso, o brasil ocupa ainda o topo no ranking  da violência contra professores. de acordo com a  Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sejam elas agressões verbais, ameaças ou intimidação do exercício da profissão. O Brasil não reconhece um dos seus bens mais preciosos, que ainda surgem em meio a um cenário tão caótico. Em meio a esse alarmante quadro de desvalorizações da profissão, um dado confirma o interesse de mais pessoas se formarem professores. O Censo da Educação Superior de 2014, mostrou que em números absolutos, houve aumento de 55% nas matrículas dos cursos de licenciatura (formação de professores) no país em 10 anos.
            Nenhum país cresce e se desenvolve sem o suporte desse profissional, Dom Pedro II, em 1891 Já afirmava "Se não fosse imperador, desejaria ser Professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro”. "
            Para o Brasil se desenvolver da forma que precisa, será preciso muitas gerações de bons profissionais, de bons gestores na politica, de bons médicos nos hospitais,, de bons defensores da lei. Todos eles passaram pela carteira escolar antes de se tornar tal profissional, então algo que parece tão simples parece ser esquecido: Ao mesmo tempo que precisamos de crianças na sala de aula, de nada adianta se o profissional que estiver lá não tiver as mínimas condições de exercer sua vocação. Resgatar o prestígio e até o glamour da carreira do magistério no Brasil é o primeiro passo para uma significativa melhoria em nosso agredido sistema educacional e para que possamos finalmente nos enxergar como "pátria educadora".

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